quarta-feira, 30 de junho de 2010

AVALIAÇÃO EO ENSINO DE HISTÓRIA

QUANDO SE FALA EM AVALIAÇÃO É NACESSÁRIO CONHECER E ENTENDER AS PRINCIPAIS CARACTERISTICAS E PONTOS QUE PERMEIAM O ATO DE AVALIAR,QUE ESTABELESSEM UMA AVALIAÇÃO FORMATIVA E UMA AVALIAÇÃO SOMATIVA. CONSIDERANDO-AS COMO UM PROCESSO DE DIAGNÓSTICO CONTÍNUO QUE PROCURA A ANALISE PROPORCIONADA DO CONHECIMEMTO A SER ENSINADO. DESTA MANEIRA A AVALIAÇÃO NUNCA PODE TER UM FIM SOBRE SI MESMA.DEVE SER VISTA COMO UM MEIO QUE AJUDE A SANAR AS DIFICULDADES QUE ACERCAM A APRENDIZAGEM DO ALUNO.
ASSIM DO PONTO DE VISTA INICIAL PROPÕEM-SE A OBTENÇAÕ DE IMFORMAÇÕES, CONHECIMENTOS E ATITUDES DO ALUNO. ELA PODE SER UTILIZADA NO INÍCIO DE UMA UNIDADE DE ENSINO, OU DURANTE TODO ANO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.
JÁ UMA AVALIAÇÃO FORMATIVA TEM POR FINALIDADE DAR UMA BASE AO PROFESSOR E AO ALUNO SOBRE AS MUDANÇAS E PROBLEMAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM,JÁ QUE SUA UTILIZAÇÃO DEVE ACONTECER DURANTE O MESMO
QUANTO A AVALIAÇÃO SOMATIVA UM DOS SEUS OBJETIVOS PRINCIPAIS É REALIZAR UM DIAGNÓSTICO DO ALUNO AO LONGO DO ENSINO. PODE SER APLICADA NO FINAL DE UM PERIODO DE LONGA DURAÇÃO E INSERIDO SOBRE UMA AMOSTRA EMFATIZADA E SIGNIFICATIVA DOS OBJETIVOS.
O ATO DE ENSINO CONSIENTE DO PROFESSOR AJUDA O ALUNO ATRAVÉS DE SUA AVALIAÇÃO, GARANTINDO QUE A APRENDIZAGEM DO ALUNO SE REALIZE. ASSIM A AVALIAÇÃO EM HISTÓRIA PRESSUPÕEM-SE QUE CONSIDEREM QUESTÕES COMO AS MUDANÇAS QUE OCORREM NA METODOLOGIA DO ENSINO DA HISTÓRIA.


POR:ELLEN DJULIE QUINTINO

HISTÓRIA ORAL EO ENSINO DE HISTÓRIA

PARA SE TRABALHAR O ENSINO DE HISTÓRIA COM AS SÉRIES INICIAIS ,EXISTEM ALGUNS MEIOS QUE POSSIBILITAM UMA MELHOR APRENDIZAGEM POR PARTE DOS ALUNOS. FAZENDO COM QUE CADA UM COMECE A VER-SE COMO PARTÍCIPE DO PROCESSO HISTÓRICO.
UM DESSES MEIOS É BASEADO EM RELATOS ORAIS,O QUE CHAMAMOS DE HISTÓRIA ORAL. O DIÁLOGO SOBRE O PASSADO E O PRESENTE GERA A POSSIBILIDADE DO ALUNO SE SENTIR COMO SUJEITO DA HISTÓRIA,QUE PODE INTERVIR E PARTICIPAR DA REALIDADE DO MEIO EM QUE VIVE, BEM COMO COMPARAR A SUA REALIDADE COM A DE OUTROS GRUPOS SOCIAIS.
O TRABALHO COM A HISTÓRIA ORAL REFERE-SE A UMA METODOLOGIA DE PESQUISA QUE SE BASEIA EM FONTES ORAIS. ONDE SÃO REGISTRADAS EXPERIÊNCIAS DE VIDA ,DEPOIMENTOS COLETIVOS, RELATOS E HISTÓRIAS VIVENCIADAS.A HISTÓRIA ORAL DE VIDA É CONSTITUÍDA DE VÁRIOS TIPOS DE RELATOS DE SUJEITOS HISTÓRICOS QUE TOMAM POR BASE SUA PRÓPRIA EXISTÊNCIA, TAIS RELATOS PERMITEM CONHECER SUAS RELAÇÕES COM SEU GRUPO OU SEGMENTO SOCIAL AO QUAL CONVIVE,SUA PROFISSÃO,E VARIAS OUTRA ÁREAS DE SUA VIDA.REVERENCIANDO-SE COM IMPORTANTES MEMÓRIAS DE SEU PASSADO.
UMA OUTRA MODALIDADE SÃO OS DEPOIMENTOS ORAIS, QUE SERVEM MAIS PARA UMA OBTENÇÃO DE DADOS INFORMATIVOS, COMO RELATOS DE ENTREVISTADOS SOBRE SITUAÇÕES QUE VIVENCIARAM.
A OBTENÇÃO DA HISTÓRIA POR RELATOS ORAIS ESTÁ DIRETAMENTE LIGADA MAS DE FORMA DIFERENCIADA COM O ESTUDO DA HISTÓRIA LOCAL.

POR: ELLEN DJULIE QUINTINO
O EMPREGO DE OUTRAS METODOLOGIAS, COMO AUTO BIOGRAFIAS ORAIS,HISTÓRIA ORAL DA COMUNIDADE, LIVRO DE RECORDAÇÕES, ARQUIVOS FAMILIARES, HISTÓRIA ORAL DE UM ACONTECIMENTO LOCAL IMPORTANTE,SÃO FONTES QUE TRANSPONDE E PERMITEM QUE O ENSINO DE HISTÓRIA ORAL VÁ ALÉM DO ENSINO FUNDAMENTADO.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA LOCAL DE CRUZ ALTA

NAS PROXIMIDADES da nascente do Jacuí, em terras povoadas pelos índios guaranis, os jesuítas fundaram, em 1634, uma redução a que chamaram Santa Tereza. O aldeamento, organizado pelo padre Romero, secundado pelo padre Jimenez, foi transferido para local próximo, considerado mais propício ao empreendimento.
Os indígenes demonstraram receptividade a catequese, o que se evidencia pelo fato de, três anos mais tarde, Santa Tereza já contar com 4.000 almas. A agricultura prosperou rapidamente, havendo, segundo depoimento da época, fartura de verdura e de cereais.
Em 1637 apareceram os bandeirantes, com a missão de expulsar os jesuítas do território a leste do rio Uruguai. Chefiados por Francisco Bueno, atacaram a redução e facilmente a dominaram.
Os vestígios da passagem dos representantes da Companhia de Jesus, entretanto, continuaram presentes, em lugar alto, a duas léguas de distância da atual Cidade, onde edificaram a Capela do Menino Jesus e fincaram, na frente, enorme cruz de madeira. Para aí transferiram-se os moradores de então, agrupando-se para evitar as investidas dos índios e vivendo da incipiente agricultura.
João de Barros, natural do Paraná, depois de passar várias vezes pelo local, a negócio, ali resolveu fixar residência. Com o apoio dos moradores, tratou de organizar o lugarejo contra os ataques dos guaranis. A aldeia, situada na coxilha, era identificada pela Cruz Alta, que de longe se divisava e que originou o topônimo, estendido a localidade primitiva, onde atualmente se ergue a Cidade.
Em 1810 já havia pessoas com títulos de propriedade, muitos deles provisoriamente concedidos pelo Comandante-Geral das Missões.
Vidal José do Pilar, grande proprietário, fez, em 1821, o primeiro traçado da Cidade. A fundação oficial do povoado deu-se, entretanto, a 18 de agosto desse mesmo ano. Em 1824 a Capela de Cruz Alta foi promovida a capela curada, sendo seu primeiro padre o paulista Antônio Pompeu Pais de Campos.
Embora o Município não tivesse assumido posição radical, por ocasião da Guerra dos Farrapos, pronunciou-se a favor da Republica Rio-Grandense, em agosto de 1837.
Ativa foi a participação do Município na emancipação dos escravos. Em setembro de 1870, por iniciativa de Isidro Correa Pinto, fundou-se a Sociedade Libertadora Cruzaltense, a 2.ª associação de caráter abolicionista na Provincial Outra associação, a Aurora da Serra, embora criada com fins recreativos, incluiu em seu programa o movimento libertador e o fez com tal pujança, que empolgou toda a população. Assim, a 31 de agosto de 1884, viu seus esforços coroados de êxito: a Cidade foi declarada livre.
Proclamada a República, seguiram-se os atos decorrentes da instalação do novo regime.
Pouco depois, eclodiu a revolução federalista, durante a qual, embora não se tivessem registrado combates de monta, a Cidade foi atacada pelas forças chefiadas por Aparício Saraiva e defendida com êxito pelo Coronel José Gabriel da Silva Lima, a frente de seus comandados.
No fim do século XIX chegaram os colonos italianos, constituindo os núcleos de Saldanha Marinho, Visconde do Rio Branco e 15 de Novembro. A esses imigrantes, juntaram-se, em menor escala, elementos de origem germânica que, como seus antecessores tão grande colaboração prestaram a formação cultural do Município.
Formação Administrativa
O DISTRITO deve sua criação ao Decreto de 24 de outubro de 1832.
O Município, com a denominação de Espírito Santo da Cruz Alta e território desmembrado do de Cachoeira, foi criado por Resolução de 11 de março de 1833. A instalação ocorreu a 4 de agosto do ano seguinte.
Em virtude da Lei provincial n.° 1.175, de 12 de abril de 1879, concederam-se foros de cidade a sede do Município que, na Divisão Administrativa de 1911, figura com o nome de Cruz Alta e se compõe de 7 distritos: sede, Tupanciretã, Valos, Santa Bárbara, Colônia Ijuí (que só aparece neste quadro), Três Capões e Cadeado.
O Recenseamento Geral de 1920 registra 9 distritos: sede, Tupanciretã (que figura pela última vez), Valos (ou Santa Clara), Santa Barbara, Três Capões, Cadeado, Colônia General Osório (criada pelo Ato municipal n.° 7, de 2-5-1914), Neu Wurttemberg (Ato municipal n.° 18, de 24-3-1916) e Visconde do Rio Branco (Ato municipal n.° 38, de 18-12-1919).
Na Divisão Administrativa de 1933, 10 são os distritos: os acima mencionados (exclusive Tupanciretã), acrescidos dos de Rincão Sefrim (criado por Lei provincial n.° 1.130, de 7-4-1878, e Ato municipal n.° 215, de 24-12-1928) e Colônia Quinze de Novembro (Ato municipal n.° 13, de 22-4-1926).
As Divisões Territoriais de 1936 e 1937 registram a mesma composição administrativa, apenas com algumas alterações toponímicas: Colônia do Cadeado, Colônia General Osório e Colônia Neu Wurttemberg aparecem desprovidos da palavra "Colônia" e Colônia Visconde do Rio Branco, figura
sem a palavra "Visconde". Esse relacionamento permanece no Anexo ao Decreto estadual n.° 7.199, de 31-3-1938, onde, entretanto, se nota que o nome do distrito de Neu Wurttemberg é grafado como Nova Wurtemberg.
Por força do Decreto estadual n.° 7.643, de 28-12-1938, que fixou a Divisão Judiciário- Administrativa do Estado para vigorar no quinqüênio 1939 - 1943, os distritos de Três Capões e Cadeado aparecem, juntamente com o de Cruz Alta, como zonas do distrito-sede, Valos (ou Santa Clara), como Santa Clara do Ingaí General Osório, como General Câmara; Nova Wurtemberg, como Pindorama; Colônia Rio Branco, como Rio Branco; Rincão Sefrim, como Alfredo Brenner e Colônia Quinze de Novembro, como Quinze de Novembro. Dessa forma, apenas Santa Bárbara não registrou modificação toponímica.
A Divisão acima referida foi retificada pelo Decreto estadual n.° 7.842, de 30 de junho de 1939.
Essa retificação diz respeito ao distrito-sede que se compõe apenas de 2 zonas, Cruz Alta e Três Capões, sendo reinstituído o distrito de Cadeado, e o distrito de General Câmara, que aparece com o nome de Ibirubá.
De acordo com a Divisão Judiciário-Administrativa do Estado, fixada pelo Decreto-lei estadual n.° 720, de 29 de dezembro de 1944, para vigorar no quadriênio 1945-1948, o Município aparece integrado pelos mesmos distritos, apenas os de Santa Bárbara Pindorama e Rio Branco tomam denominações de Blau Nunes, Panambi e Pejuçara, respectivamente.
A Divisão Territorial de 1950 registrou apenas uma alteração: Blau Nunes passou a se chamar Santa Bárbara do Sul.
Por força da Lei n.° 9, de 22-11-1951, foi criado o distrito de Fortaleza dos Valos, com território desmembrado do de Santa Clara do Ingaí, e, pela Lei estadual n.° 2.524, de 15-12-1954, o distrito de Panambi foi elevado a Município.
Em cumprimento a Lei estadual n.° 2.528, de 15-12-1954, foi criado o Município de Ibirubá, que levou para integrá-lo, além do distrito de igual nome o de Alfredo Brenner e o de Quinze de Novembro.
Em conseqüência, a Divisão Territorial de 1955 registrou apenas 6 distritos: Cruz Alta, Santa Clara do Ingaí, Santa Bárbara do Sul, Cadeado, Pejuçara e Fortaleza dos Valos. Na Divisão Territorial de 1960 figuram esses mesmos distritos, exclusive o de Santa Bárbara do Sul, que passou a Município por efeito da Lei estadual n.° 3.703, de 31-1-59. A situação se conservou na Divisão Territorial de 1965.
A Lei estadual n.° 5.156, de 15-12-1965, elevou Pejuçara a categoria de Município. Assim, a Divisão Territorial datada de 1969 e a de 1971 relacionam 4 distritos: Cruz Alta, Santa Clara do Ingaí, Cadeado e Fortaleza dos Valos, situação que se conserva.
EM VIRTUDE da Lei provincial n.° 799, de 2 de outubro de 1872, foi criada a Comarca de Cruz Alta.
Atualmente de 4.ª entrância, sua jurisdição se estende aos municípios de Ibirubá, Panambi, Santa Barbara do Sul e Pejuçara.


Fonte: Biblioteca IBGE
A IMPORTÂNCIA DE ESTUDAR A HISTÓRIA LOCAL



Tendo em vista as inúmeras alterações que vem ocorrendo o longo dos anos em relação às propostas de ensino, percebeu-se que muitos autores têm se debruçado em suas teses para defender a importância de buscar novas perspectivas para o ensino de história. Nota-se, no entanto, a necessidade de resignificar o ensino da história e recriar seria a base para a produção de materiais de ensino. O ponto de partida, seria abordar a história local como recurso fundamental.

Esse trabalho pode ser baseado em dados e recursos conseguidos com pesquisas, entrevistas e coletas de informações da população. Fotografias, relatos, arquivos familiares, tudo pode ser posto em estudo. E o que é mais positivo, estudar o lugar onde se vive envolvendo os alunos e a comunidade proporcionando uma valorização do próprio sujeito que redescobre sua história e sua cultura quando se sente produto de sua própria.

Pode se dizer que estudando a história local o ensino da história ganha um novo sentido e o envolvimento da comunidade e dos alunos faz com que aja um maior interesse.

Os resultados possíveis com um trabalho como esse pode proporcionar sem duvida a formação da consciência histórica dois alunos ao vivenciarem novas praticas.

De acordo com RUSSEM (1992): “a consciência histórica é um pré-requisito necessário para a orientação em uma situação presente que demanda a ação”. Dessa forma, os fatos do passado são abordados objetivando esclarecer o presente e conferir uma expectativa futura.

A partir de relatos de antigos moradores, por exemplo, podemos descobrir não apenas as continuidades como também as rupturas. Essas são significativas quando nos damos conta que o passado não é um tempo morto, esquecido, mas vivo e atual.eles não contem apenas o limite do que aconteceu, mas pode anunciar uma possibilidade de vir a ser.

Ao falar e ouvir, narrar experiência de vida, referir-se ao tempo, as pessoas tem a chance de, ate mesmo, humanizar-se deixando de ser objetos para ser sujeitos de sua própria história.

Nessa relação de escola comunidade na qual pertence, o estudo da história local tende a aproximar ambas pelo próprio fato de ser parcialmente construída a partir de dados coletados no lugar e comunidade atendida pela escola.

Essa relação estreita é possível quando a escola, recorrendo a dados coletados propõem-se a desenvolver a esta, na forma de conhecimento produzido pelos alunos e professores. Os resultados alcançados deverão contar com a participação da comunidade, isto é, membros do mesmo grupo social na recuperação de sua história. E porque não? Na discussão e busca de soluções para os problemas comuns que mais afetam seu dia-a-dia.

Acredito, que estudar a história da localidade ou de sua regiao mplica recuperar memórias disseminadas para um conjunto de vestígios onde o espaço e as sociedades se escrevem.esse estudo recupera a existência de sujeitos, homens e mulheres, vivendo múltiplas temporalidades e experiências distintas, concomitantes não entendidas por referencias que conduzem a realidade existente, fortalece a consciência história, o sentimento de pertencimento, de identidade, elementos fundamentais para a formação da cidadania tão almejada numa sociedade democrática.

Com esse trabalho resgata-se a história do lugar e com ele a relação, passado-presente onde a ação dos sujeitos os transforma em cidadãos atuantes em sua comunidade pelo ato de reconhecer a si e o outro, torna o conhecimento histórico em instrumento valioso de subsídio para as ações de políticas públicas favorecendo condições harmoniosas na diferença.

É relevante que o professor empenha-se muito para que possa contribuir na formação de seu aluno. Partir de situações de seu cotidiano e de suas comunidade é certamente , uma proposta pedagógica e educativa que busca formar a vida e não apenas par o trabalho.





PROFESSORA DE HISTÓRIA GILDA CAMPAGNOLO
FONTE:http://www.ceedo.com.br/bkup/gilda1.htm

terça-feira, 27 de abril de 2010

O ESTUDO DO MEIO

Muitos professores atualmente enfrentam o dilema de como trabalhar o ensino de historia nas series iniciais,se veem perdidos em meio a tantas ipóteses,tantas maneiras de se besear , e acabam trabalhando o ensino de uma maneira que já está fora do habitual,baseian-se na história apenas trabalhando-a como passado.esquecen-se de que o presente também é uma das formas,quiçá a melhor das formas dos alunos entenderem o verdadeiro contexto de história.
Uma das melhores maneiras de se trabalhar o ensino de história nas séries iniciais é fazer com que os alunos procurem entender como é a vida dos homens de nossa época, o que eles almejam e quais os problenas enfrentados atualmente,como as mudanças da sociedade se dá no decorrer do dia-a-dia ,fazendo com que as crianças tomaem consciência claramente do aqui e do agora.Percebendo que elas fazem parte desse aqui e desse agora, e tal como quais podem criarem, expressarem-se enfim fazerem a história acontecer.
Assim verão que a sistematização e a vinculação permanentemaente das análises das notícias atuais ajudam a criança no ínicio da tomada do que é história.fazendo com que os alunos conheçam a realidade da sociedade em que convivem, que se sintam sujeitos da história, estamos contribuíndo e estimulando de certa forma para que adquiram gosto pelo mesmo.Pois eles sabemdo que não só aquelas pessoas importantes que aparecem nos livros é que fazem história,mas que eles como pessoas simples também fazem a história acomtecer atraves de suas vivências e atitudes
senpre estimulando o interesse das crianças pelas atualidades, salientando o que é adequado para sua idade.Trabalhando certo tenpo neste contexto o professor verá a espontâneamaete as crianças apresentam temas e perguntas dirigidos ao contexto histórico da atualidade.A medida com que vão descobrindo as notícias da atuais elas vão se inteirando mais sobre o assunto,já sabem discutir os temas, começam a ter esperiências,fazem debates aumentando assim o interesse por história.lembrando sempre de que o desentendimento e o desconhecimento levam a falta de interesse.E esta ai o porque de se manter e manter os alunos informados sobre as atualidades.
Trazer aos alunos a experiência de interpretação de fatos e testemunhos históricos, interrogando os alunos,ou os fazendo falar o que descobriram sobre as atividades do homem no passado e uma das muitas maneiras da criança descobrir de um pequeno ponto de vista como se fossem historiadores,rastros do passado.Isso fará com que os alunos entendam o funcionamento da história.Assim como um agente historiador descobrindo e fazendo história.



POR: ELLEN DJULIE QUINTINO DE SOUZA
O ENSINO DE HISTÓRIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL


Ensinar História para crianças não é tarefa das mais fáceis. Principalmente por ser esta a disciplina que encontra maior resistência entre os alunos do ensino fundamental. As questões mais freqüentes são: porque devo estudar o que já passou para que guardar todas estas datas o que tem a ver com minha vida estes fatos Existe uma comunidade de sentidos no que se refere à disciplina História.
Este mal estar é fruto dos rumos tomados pelo ensino de História desde sua implantação como disciplina autônoma em 1837. Deste momento em diante, o ensino de História passou a servir a determinados objetivos políticos e seu método era baseado na memorização de datas e na repetição oral de textos escritos.
O ensino de história não pode reduzir-se a memorização de fatos, a informação detalhada dos eventos, ao acúmulo de dados sobre as circunstâncias nas quais ocorreram. A história não é simplesmente um relato de fatos periféricos, não é o elogio de figuras ilustres. Ela não é um campo neutro, é um lugar de debate, as vezes de conflitos. É um campo de pesquisa e produção do saber que está longe de apontar para o consenso.
No ensino de história o principal objetivo é compreender e interpretar as várias versões do fato, e não apenas memoriza-lo. Sem que se identifique, preserve, compreenda, sem que se indique onde se encontram outros fatos e qual o seu valor, não pode haver continuidade consciente no tempo, mas somente a eterna mudança do mundo e do ciclo biológico das criaturas que nele vivem. O conhecimento da história da civilização é importante porque nos fornece as bases para o nosso futuro, permite-nos o conhecimento de como aqueles que viveram antes de nós equacionaram as grandes questões humanas.
O importante não é só o acervo de conhecimentos que se deve selecionar para instruir o ensino, igualmente importante é a maneira como se deve realizar este ensino, o modo como o ensino é trabalhado. Ou seja, a metodologia de trabalho na escola. Alfabetizar, por exemplo, pode ser feito por diversos métodos: alfabetizar a partir da vivência, da realidade dos alfabetizados, fazendo com que eles ampliem o conhecimento de sua realidade e incorporem outros conhecimentos, exige um determinado método, não qualquer método

FONTE(Maria Aparecida Quadros Borges
Professora do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais

Jezulino Lúcio Mendes Braga
Professor do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais)